Data:21.05.12
Aluna:Diana Coppes dos Santos
Disciplina:Ciências
Professora:Carol
Tabela Períodica
Introdução
A tabela periódica a que hoje
temos acesso não foi sempre igual desde que foi criada, tendo sofrido muitas
alterações.
A tabela periódica “nasceu”
da necessidade de agrupar os elementos que tinham propriedades químicas e
físicas semelhantes, e separar os que não tinham nada em comum.
Desde a primeira tentativa de
Dobereiner de classificar os elementos, a tabela periódica sofreu inúmeras
alterações, passando por Chancourtóis, Newlands, Meyer e Mendeleev.
História da tabela periódica
A Tabela Periódica surgiu devido
à crescente descoberta de elementos químicos e das suas propriedades, os
quais necessitavam ser organizados segundo as suas características. Até 1800
aproximadamente mesmo número de camadas de electrões.
30 Elementos eram conhecidos;
hoje me dia, na Tabela Periódica constam 109 elementos.
O nome "Tabela Periódica" é
devido à periodicidade, ou seja, à repetição de propriedades, de intervalos
em intervalos.
A base da classificação
periódica actual é a tabela de
Mendeleev, com a
diferença de que as propriedades dos elementos variam periodicamente com
seus números atómicos e não com os pesos atómicos, como era a classificação
feita por
Mendeleev.
A Tabela Periódica actual é
formada por 109 elementos distribuídos em 7 linhas horizontais, cada uma
sendo chamada de período. Os elementos pertencentes ao mesmo período possuem
o mesmo número de camadas de electrões.
Por exemplo: 3Li
4Be e 10Ne, tanto o lítio, o berílio e o néon possuem duas
camadas de electrões, logo estão no segundo período.
A primeira tentativa real de se
classificar os elementos de comportamento químico semelhante é devida a J.
W. Dobereiner com suas tríades. Ele procurou estabelecer vários grupos de
três elementos com propriedades químicas semelhantes. Observou, então, que a
massa atómica do elemento central era a média aritmética das massas atómicas
dos outros elementos.
Para os conhecimentos da época,
a classificação era interessante, mas logo se verificou que, na maioria dos
elementos, a massa atómica do elemento central não era a média aritmética
dos outros dois.
Na década de 1860, as massas
atómicas foram determinadas de maneira mais exacta. Dois cientistas tiveram,
então, a mesma ideia.
Chancourtois dispôs os elementos
na ordem crescente das suas massas atómicas numa superfície cilíndrica
chamada parafuso telúrico.
Os elementos colocados na mesma
vertical apresentavam propriedades químicas semelhantes. Além de complicado,
o parafuso só era válido até o cálcio.
Newlands, ao ordenar os
elementos na ordem crescente das massas atómicas fez uma curiosa comparação.
Como existem sete notas musicais, a oitava nota é sempre uma repetição da
nota de onde se partiu. Com os elementos aconteceria a mesma coisa, porque o
oitavo elemento teria as mesmas propriedades que o primeiro.
Embora falha e muito ridicularizada na época, essa classificação teve o mérito de esboçar o conceito de periodicidade, isto é, propriedades que se repetem após certo período.
Embora falha e muito ridicularizada na época, essa classificação teve o mérito de esboçar o conceito de periodicidade, isto é, propriedades que se repetem após certo período.
Poucos anos depois, dois
cientistas: L. Meyer e D. Mendeleev visualizaram melhor a periodicidade das
propriedades dos elementos. Meyer fez uma tabela tomando como base o volume
atómico dos elementos. Inicialmente Mendeleev ordenou-os em colunas, segundo
as massas atómicas crescentes e observou que os elementos quimicamente
semelhantes ficavam numa mesma horizontal. Posteriormente, reuniu esses
elementos de propriedades semelhantes em colunas, denominadas
grupos.Enunciou, então, a lei periódica, segundo a qual, dispondo-se os
elementos na ordem crescente de massas atómicas, as suas propriedades variam
de modo definido e retornam ao mesmo valor em pontos fixos das séries. Ele
tinha tanta confiança na validade da lei que, quando a ordem dos elementos
parecia ser interrompida, deixava espaços em branco, lacunas que
corresponderiam a elementos que deveriam ser descobertos. Mendeleev chegou a
prever as propriedades destes elementos, acertando em quase todas.
Outro mérito seu foi admitir que
as massas atómicas de alguns elementos estavam erradas. Inverteu suas
posições, como, por exemplo, no caso do telúrio e do iodo.
Nem mesmo a descoberta de uma
família completa de novos elementos, os gases nobres, desfigurou a
classificação de Mendeleev. Os gases nobres ficaram perfeitamente acomodados
pela simples adição de uma coluna vertical.
Embora lançada na mesma época e
sendo semelhante à de Mendeleev, a classificação de L. Meyer tem hoje apenas
significado histórico. O que é perfeitamente explicável pelo fato de ser a
tabela do químico russo mais completa, mais simples e, principalmente, muito
mais audaciosa para a época. É bom lembrar que naquela época, o átomo era
considerado indivisível. Portanto, noções hoje em dia consideradas
primárias, como a nuvem electrónica e o número atómico, eram simplesmente
desconhecidas.
Conclusão
Podemos então concluir que a
Tabela Periódica não foi simplesmente inventada, mas foi criada a partir de
poucos elementos e da sua investigação, como é o caso do fósforo, o primeiro
elemento a ser descoberto. A partir daí, a Tabela Periódica foi sendo cada
vez mais aperfeiçoada e completada com elementos que eram descobertos, e
comparados aos que já existiam.
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